Não esquecemos AMÉRICA







O LINHCHAMENTO DE JESSE WASHINGTON. Washington foi espancado com pás e tijolos, foi castrado e teve suas orelhas amputadas. As correntes que o suspendiam sobre uma fogueira estavam atadas a uma árvore. Jesse tentava escalar a árvore para evitar a corrente, quente como uma frigideira e, por essa razão, os brancos deceparam seus dedos. Jesse tinha 15 anos de idade. O ano era 1916. "Havia uma atmosfera de festa durante o evento, e muitas crianças foram até lá para testemunhá-lo durante o horário do lanche. Membros da turba castraram Washington, deceparam seus dedos e o acorrentaram sobre uma fogueira. Ele foi repetidamente levantado e abaixado sobre a fogueira durante cerca de duas horas. Após a fogueira ser apagada, seu corpo carbonizado foi arrastado pela cidade e algumas partes de seu corpo foram vendidas como suvenires. um fotógrafo profissional bateu fotos durante todo o processo, fornecendo um raro registro de um linchamento em progresso. As fotos foram copiadas e vendidas como cartões postais, em Waco, Texas." É este o país que se arroga de ser "a mais antiga democracia do mundo". É este mesmo país que travou a Guerra Fria sob a bandeira da defesa da "liberdade" — a liberdade de oprimir outras raças e cometer sevícias abomináveis como esta, mostrada na foto; a liberdade de linchar e torturar negros. O "inimigo dos povos livres", o Oriente "bárbaro", terra de "ditadores" e "tiranos socialistas" ouvia, apreensivo os gritos de socorro vindos dos negros residentes no Ocidente civilizado e apoiava ativamente a sua luta por liberdade. Do outro lado da Guerra Fria, atrás da chamada "Cortina de Ferro", era onde os negros — vindos ou fugidos do Ocidente "livre", em sua maioria — desfrutavam de liberdade e reconhecimento enquanto seres humanos. Uma análise bem orientada de tais fatos nos conduz a uma única conclusão, que é uma verdade universal e absoluta e independe desta ou daquela opinião: a democracia liberal é racista, genocida, sanguinária e opressiva. Créditos a Augusto C. Mazdaki - B. Torres

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